No trânsito hoje, toca meu celular.....ou melhor, berra meu rádio:
"BEEEEELZINHAAAAAA'.....
Peguei dando risada e pensando "Quem será a débio mental que grita logo cedo pra me matar do coração?"
Era a Cacau*, uma amiga minha que não vejo há muito tempo, mas falo toda semana....vai entender o mundo virtual..novamente minha eterna dúvida, mas enfim...isso deixemos para outro dia.
"FALA LOUCA"...eu respondi, fingindo estar muito animada em ouvir falar dela as 10h da manhã....
"Preciso de conselhos" - pausa - quando uma amiga minha me liga tão cedo, de duas uma: ou ela bebeu todas e está num banheiro de motel tentando descobrir quem é o gordinho na cama redonda, ou ela bebeu todas e está num quarto de motel tentando descobrir quem é o gordinho se escondendo dela no banheiro.
"Fala...onde vc tá?"
"Tô em casa e vc?" - pausa 2 - POW! Serio mesmo? Cedo assim pra não ser nada tão grave? Enfimmmm.......
"No trânsito...qq aconteceu?"
"O Jorge* não me ligou ainda, já faz uma semana" - pausa 3 - se já faz uma semana, porque diaxos tem que me ligar 10 horas da manhã pra reclamar dele? Espera chegar 16h, neh!!!!
"Hmmm! Porque vc acha amiga? Algum motivo especial?"
"Não sei, ele trabalha muito...acho que não teve tempo!! Oq eu faço?" - pausa 4 - sinceeeeeramente? Não arrume desculpa para seu homem....se ele quisesse falar com vc, ele ligaria nem que fosse enquanto faz a barba...ninguém é tão ocupado que não consiga 2 minutos pra ligar, se fosse assim o Obama era solteiro, né?
"Ahh flor...sinceramente? Desencana...!!!!! Não fica pensando nele, tenta se distrair......"
"Eh, neh! Vou me distrair....vou pra balada hoje e vou pegar vaaaarios" - pausa 5 - Não era bem isso que eu quis dizer com distração, mas ok.....eu fingi que era....
"Isso! Faz isso! Ai amanhã vc me conta como foi........."
"Tá amiga, valeu pelo conselho....beijão" - pausa 6 e última - REALLY? Conselho? Qual conselho tão bom assim eu dei...se eu falei oq eu queria e ela entendeu oq bem quis? Mas enfim, sai com a fama de amiga e ela de desiludida.....deixemos assim! Quando ela me ligar amanhã venho postar sobre a distração dela na balada.....
Pós Carnaval
Um amigo (@fukinho) “tweetou” (acredite se quiser, daqui há alguns anos leremos essa palavra como lemos escreveu, ouviu, falo”. Tweetou do verbo “tweetar” – escrever no twitter) alguns xavequinhos de Carnaval. Custo a acreditar que eles sejam reais, e por mais triste que seja, adoraria encontrar um infeliz, ou talvez, um Gênio que falasse pra mim algum desses xavecos e fizesse com que eu tivesse uma morte cerebral de tanto rir. Possível, porém difícil.......
#1
“Oi gatinha, se você fosse um pum eu não te soltava”
#2
“Você trabalha no Google? Porque você tem tudo o que eu procurava”
#3
“Moça, você tem um garfo?”
“Garfo? Não, porque?”
“Porque você tá dando sopa….”
“E sopa se come com garfo?”
“Não, é porque eu sou difícil…..”
#4
“Meu Nome é Arlindo, mas pode me chamar só de Lindo, porque quando te vi perdi o ar”(essa é minha preferida…)
Tive que respirar para escrever tudo isso……não é forçar a barra, mas eu REALMENTE queria encontrar alguém que tivesse a cara de aço de mandar algo como esses xavecos sem dar risada…! OOOOOOOOOOO se queria….!
#1
“Oi gatinha, se você fosse um pum eu não te soltava”
#2
“Você trabalha no Google? Porque você tem tudo o que eu procurava”
#3
“Moça, você tem um garfo?”
“Garfo? Não, porque?”
“Porque você tá dando sopa….”
“E sopa se come com garfo?”
“Não, é porque eu sou difícil…..”
#4
“Meu Nome é Arlindo, mas pode me chamar só de Lindo, porque quando te vi perdi o ar”(essa é minha preferida…)
Tive que respirar para escrever tudo isso……não é forçar a barra, mas eu REALMENTE queria encontrar alguém que tivesse a cara de aço de mandar algo como esses xavecos sem dar risada…! OOOOOOOOOOO se queria….!
Fixação
Encontrei um texto da Marta Medeiros que ela de uma maneira metafórica ela mostra um pouco do cotidiano das mulheres. Podemos encontrar outras versões que dizem que a sobremesa citada no texto é o sorvete, porém me simpatizei mais com o pudim, por realmente ser uma sobremesa que quando chega se diferencia por ser tão pequena.
“Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir pudim de sobremesa, contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente um pedacinho minúsculo do meu pudim preferido. Um só. Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa. Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um pudim bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação. O PUDIM é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano. A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade. A gente sai pra jantar, mas come pouco. Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons. Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil'). Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta. Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel de ridícula. Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar. E por aí vai. Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação... Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão... Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'. Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos. Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito. Recusar prazeres incompletos e meias porções. Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim: 'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'... Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar vários pedaços de pudim, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado. Um dia a gente cria juízo. Um dia. Não tem que ser agora. Por isso, garçom, por favor, me traga: um pudim inteiro, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', uma caixa de trufas bem macias e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente. OK? Não necessariamente nessa ordem. Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago...”
O texto é bom…mas claro, como tudo na vida não podemos e nem devemos levá-lo como a verdade absoluta e acreditar que tudo que ele diz se encaixa perfeitamente com o cotidiano de todo mundo. Mas serve como uma reflexão, talvez seja hora de colocar na balança em que podemos nos soltar mais, quais momentos aproveitar com toda a energia possível….e realmente, SE JOGAR!!!!!!
“Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir pudim de sobremesa, contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente um pedacinho minúsculo do meu pudim preferido. Um só. Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa. Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um pudim bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação. O PUDIM é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano. A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade. A gente sai pra jantar, mas come pouco. Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons. Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil'). Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta. Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel de ridícula. Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar. E por aí vai. Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação... Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão... Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'. Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos. Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito. Recusar prazeres incompletos e meias porções. Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim: 'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'... Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar vários pedaços de pudim, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado. Um dia a gente cria juízo. Um dia. Não tem que ser agora. Por isso, garçom, por favor, me traga: um pudim inteiro, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', uma caixa de trufas bem macias e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente. OK? Não necessariamente nessa ordem. Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago...”
O texto é bom…mas claro, como tudo na vida não podemos e nem devemos levá-lo como a verdade absoluta e acreditar que tudo que ele diz se encaixa perfeitamente com o cotidiano de todo mundo. Mas serve como uma reflexão, talvez seja hora de colocar na balança em que podemos nos soltar mais, quais momentos aproveitar com toda a energia possível….e realmente, SE JOGAR!!!!!!
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